Tantos anos se passaram desde aquele acontecimento horrível!
Estava numa clareira muito assustadora, perto das 21:00 horas.
Luminosidade não havia, apenas a luz de um grupo de pirilampos.
Estava perdida, no meio de janeiro, a morrer de frio,
Foi a pior noite da minha vida!
O escuro nem sequer me metia assim tanto medo;
Não estava no confroto do lar, é certo, mas
Estava na clareira, que é muito parecida com o meu quintal.
Interrogava-me se não estaria mesmo no meu quintal, até que comecei a ouvir umas vozes.
-Aleluia, aleluia, aleluia... - aquela voz não me era estranha.
Meus medos e calafrios desapareceram quando descobri que era a minha
Irmãzinha, a filha preferida dos meus pais. Agarrou-me e eu disse-lhe:
-Nádia, larga-me! - e ela, teimosa como era, continuava a puxar-me.
-Há, há, ha! Leonor, estamos todos à tua espera para jantar!
A minha irmã, pela primeira vez, surpreendeu-me!
Inteligência a mais que ela tinha!
-Rápido, senão ainda ficamos de castigo! - disse ela apressadamente.
Mal chegamos dentro de casa, os pais avisaram-nos:
- Amanhã não podem ir à discoteca juntas!
Leonor Pereira, 5.º A, n.º 15
Atividade realizada no Clube dos Trabalhos Escolares (CTE)
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